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GENTE PRO COLETIVO Sandra Kirillos Sauda, uma andarilha entusiasmada de São Paulo

Hoje iniciamos uma seção nova no site Pro Coletivo, o “Gente Pro Coletivo”, que mostra pessoas que vivem a cidade e a coletividade de forma saudável, sustentável e inspiradora.

Este é o caso da paulistana Sandra Kirillos Sauda, mãe de três filhas, que anda diariamente pela cidade.

Como ela conta, nem sempre foi assim. “Antes eu dirigia e ficava muito irritada no trânsito. Eu me sentia presa no carro e sem a possibilidade de sair. Há quatro anos eu decidi mudar isso. Passei a andar principalmente a pé, mas às vezes também de ônibus e de Uber. E a minha vida mudou completamente”, ela afirma.

No dia da conversa, Sandra fez seis quilômetros e 380 metros andando (ela tem um relógio que aponta a quilometragem feita) e se sentia ótima e com energia para caminhar muito mais.

“Caminhar me ajudou muito! Eu tenho mais energia, mais vontade de fazer as coisas. Para mim tudo é a pé. Eu só me atrapalho um pouco quando tenho que carregar alguma coisa, como quando vou ao mercadão, por exemplo, ou à zona cerealista. Mas de resto é tudo maravilhoso”.

O ritual de Sandra com suas andanças diárias inclui uma mochila, onde sempre coloca uma sacola retornável – “Muitas vezes tenho compras para fazer pelo caminho” –, e o inseparável som: “ Não saio sem ele. Coloco meu som e saio do mundo. É uma sensação de liberdade que eu não tinha antes”.

A família toda incentivou e fica feliz em ver o exemplo de Sandra. Seu irmão também anda muito. Mora no Brooklin e trabalha em Pinheiros, para onde vai diariamente a pé.

“Se você pensar também financeiramente, você gasta em estacionamento e gasolina, fora a sensação de prisão e o fato de que está poluindo, atrapalhando o trânsito com mais um carro”, ela diz, contando que em alguns casos, principalmente nos dias de chuva, pega um ônibus com seu inseparável bilhete único. “Para ir até a 25 de março daqui de Moema eu levo só quinze minutos, pegando o Parque Dom Pedro da avenida Ibirapuera”, ensina.

“Os ônibus estão melhores, embora eu ache que tenha que melhorar muito, e a parte boa é que eu não pego ônibus em horário de pico”, pondera.

“Se as pessoas pudessem fazer isso elas se sentiriam bem melhor! É algo que eu recomendo: coloque um tênis, uma roupa confortável e saia por aí”.

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