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  • Chantal Brissac

A história da Corrida Amiga


Se você convidar a Silvia Stucchi Cruz para algum lugar, tenha certeza de que ela vai chegar por seu transporte preferido: a pé. Silvia é a idealizadora da Corrida Amiga, movimento que nasceu em 2014, em São Paulo, para difundir a caminhada e a corrida como modais, meios de transporte. No caso dela, que é doutora em meio ambiente (DPCT/Unicamp), gestora ambiental (EACH/USP), e secretária executiva da Comissão Técnica de Mobilidade a Pé e Acessibilidade da ANTP, esta máxima é seguida ao pé da letra. “Eu corro ­(literalmente) para o trabalho e outros compromissos todos os dias. Sou apaixonada e defensora do transporte a pé", explica Silvia, entre passadas largas nas ruas de São Paulo.

O movimento Corrida Amiga começou depois que Silvia voltou de Londres, onde morou um ano. Lá, ela fazia parte do Run2workday, ação que estimula as pessoas a ir correndo ao trabalho. "Voltei querendo não apenas fazer a mesma coisa no meu dia a dia em São Paulo, como também ajudar outras pessoas a descobrir os grandes benefícios de usar os pés para se locomover", ela diz.

Fundamentada no conceito de microrrevoluções urbanas, a Corrida Amiga nasceu com este objetivo, de melhorar a mobilidade urbana, trazer bem-estar, transformar o cotidiano das pessoas, otimizar o tempo e garantir o direito de ir e vir a pé. Tudo isso por meio da conexão de pessoas: voluntários, que se engajam para promover a mobilidade a pé, e cidadãos que querem dar férias para o carro e assumir o tênis nas suas vidas.

Em sua volta ao Brasil, Silvia encontrou no empresário Renato Mello a força e o entusiasmo necessários para colocar em prática a ideia, interconectando corredores experientes a pessoas que desejam caminhar.

Hoje, esses anjos da caminhada se espalham não só por São Paulo como por todo o Brasil. Mais de mil pessoas, em quinze cidades, estão envolvidas com o movimento.

Andar a pé traz tantos benefícios... A saúde fica muito melhor, há redução da poluição ambiental e sonora, bem-estar emocional, ganho de tempo, ganho de economia, maior empatia com as pessoas, percepção do entorno da cidade, fortalecimento da cidadania. E muito, muito bom humor. Silvia vive rindo, lépida em seus deslocamentos pela cidade. Em qualquer situação do dia, seja uma palestra, uma aula ou um café com colaboradores, ela vai a pé ou correndo. Dentro de sua mochila, ela leva um surpreendente kit que a transforma após uma rápida passagem pelo toilette mais próximo. Algumas peças de roupa, alguns itens de higiene e pronto. Com salto alto e cabelo arrumado, Silvia está pronta para dar uma palestra, como ocorreu no último dia 20, na Poli-USP, em um ciclo sobre cidades inteligentes.

Quer transporte mais inteligente, sustentável, econômico e prazeroso do que o transporte a pé?

Para saber mais acesse www.corridaamiga.org

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