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Por dentro do Hyperloop


Recentemente, o empreendedor Elon Musk anunciou, via Twitter, que recebeu aprovação verbal para construir o Hyperloop subterrâneo entre Nova York e Washington, com duas paradas pelo caminho, em Filadélfia e Baltimore.

Como resultado, no futuro poderá ser possível ir de Nova York a Washington em apenas 29 minutos.

Embora a aprovação, segundo Elon Musk, seja ainda verbal, este é um grande passo que tornará real o mais recente projeto da “The Boring Company”. É de salientar que, sendo apenas verbal, Elon Musk ainda terá de resolver problemas de regulamentação e burocracias associadas.

A primeira fase de testes para o projeto Hyperloop One começou recentemente. O entusiasmo é grande com o transporte público idealizado por Elon Musk, e que consegue andar à velocidade de um avião à superfície terrestre.

A Hyperloop One colocou um veículo com dimensões apropriadas (8,7 metros e 2,4 m de altura) para circular num túnel de 500 metros, com a pressão atmosférica reduzida artificialmente para simular uma altitude de 60 km acima do nível do mar. Bastou acelerar durante 300 metros com um sistema de levitação magnética (o mesmo usado por comboios Maglev) para fazer o veículo experimental levitar e atingir uma velocidade de 310 km/h. A Hyperloop One confirmou que todos os sistemas funcionaram como esperado.

Para entender melhor como funciona este sistema, vale saber como Musk idealizou esse transporte de passageiros e cargas em cápsulas, que se movem dentro de tubos metálicos com ar de baixa pressão.

Segundo o empreendedor, filantropo e visionário sul-africano, canadense e estadunidense, que já trabalhou em empresas como o PayPal, a SpaceX e a Tesla Motors, o seu projeto "é uma mistura de Concorde, canhão eletromagnético e mesa de ar (como aquelas para jogar Aero Hockey em fliperamas)".

Elo Musk trata o Hyperloop como o "quinto meio de transporte". Os outros são: rodoviário, ferroviário, aquático e aéreo.

Conceitualmente, o Hyperloop funciona como os trens de alta velocidade do Japão. A cápsula é suspensa, evitando contato com os trilhos, para aumentar sua velocidade. A diferença é que os trens japoneses são suspensos por levitação magnética, que faz uso das forças atrativas e repulsivas do magnetismo. O Hyperloop flutua por meio de um "colchão de ar", um jato constante e pressurizado de ar que o levanta entre 0,5 e 1,3 milímetro. Motores elétricos disparam as cápsulas pelos trilhos de ar.

Inicialmente, a ideia é que o tubo metálico fosse mantido sob estado de vácuo para eliminar a resistência do ar enquanto a cápsula se move, o que resulta em aumento de velocidade. As dificuldades para que isso seja feito são enormes, e qualquer invasão de ar poderia inutilizar o sistema. Então, optou-se por operar o tubo com ar em baixa pressão, parecido com o que acontece quando os aviões atingem altitude de cruzeiro. Importante: não há maquinista ou condutor para as embarcações.

As cápsulas são atiradas no tubo. Os tubos metálicos ficam na superfície, diferentemente de sistemas de metro, e sob eles painéis solares alimentam toda parte elétrica do sistema.

Fontes: Revista Galileu/PPLWare

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