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As bikes elétricas estão com tudo


Elas são práticas, eficientes, econômicas (gastam apenas alguns centavos por quilômetros rodado), confortáveis, sustentáveis e saudáveis. Se quiser pedalar, é só desligar o motor e você pode usá-la como uma bicicleta comum.

Elas cresceram 15,9% em 2018, e é certo de que este ano os números vão aumentar. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), as fabricantes de bicicletas produziram 773.641 unidades em 2018, volume 15,9% superior ao de 2017 (667.363 unidades).

E várias marcas brasileiras começam a atrair os olhares das pessoas no país. É o caso da Lev, que foi criada com o objetivo de incentivar um estilo de vida equilibrado. Marca de bicicletas elétricas que une inovação, design e serviço diferenciado, ela surgiu em uma viagem à China, em 2007, quando o carioca Bruno Affonso se encantou com as magrelas elétricas nas ruas de Pequim. Comprou uma e percebeu que seria uma ótima alternativa para o Brasil.

Durante dois anos em Pequim, ele criou uma marca com uma pegada bem brasileira. Mudou os desenhos dos quadros, adaptou as baterias, imprimiu cores vibrantes e desenvolveu um design especial, inspirado nas curvas do Rio.

Bruno Affonso, da marca Lev

Ao final de 2009, em parceria com o irmão, Rodrigo, trouxe ao Brasil o primeiro contêiner de bicicletas: nascia então a Lev, que hoje conta com dez lojas próprias e 31 mil e-bikes nas ruas.

No mesmo ano, uma outra marca brasileira de bicicletas elétricas surgia em Minas Gerais: trata-se da Sense Bike, que integra a Lagoa Participações, grupo mineiro que desde 1981 investe no universo de duas rodas. O sonho? “Construir uma marca de bicicletas feita por apaixonados para apaixonados, com padrão internacional, foco em desenvolvimento e indústria de ponta”, resume Henrique Ribeiro, CEO da marca.

Em 2014, a Sense inaugurou uma fábrica em Manaus com recursos inovadores de tecnologia. E no ano passado comprou a Swift Carbon Global, importante fabricante mundial de bikes em fibra de carbono, com operação industrial na cidade do Porto, em Portugal. Praticamente quebrou um paradigma no setor de bicicletas – uma empresa nacional adquirindo uma estrangeira – e abriu mercado em mais de quarenta países.

A trajetória dessas duas empresas nacionais, que em menos de dez anos rodam negócios de sucesso, mostra o crescimento desse modal. Veículo elétrico mais vendido do planeta, de acordo com a consultoria Navigant Research, a e-bike é prática, não demanda grandes espaços para estacionar e pode aproveitar a infraestrutura cicloviária existente.

Modelo Bike Move, da marca Sense

Boa para quem pedala por lugares íngremes ou precisa percorrer longos percursos, pois permite dar um fôlego maior na pedalada, ela não emite gases poluentes, é silenciosa e econômica: livre de impostos anuais, custa entre R$ 4 mil e R$ 8 mil em média, com baterias de lítio com autonomia de 25 a 50 quilômetros.

E o bacana é que o exercício físico está embutido no “pacote”. A e-bike é apenas uma assistência ao ciclista, pois é preciso pedalar para o sistema funcionar. Enfim, uma boa alternativa para ganhar tempo e melhorar a qualidade de vida no Brasil, país em que ficamos, em média, 25 dias por ano parados nos engarrafamentos.

A e-Bike já é um modelo consagrado na Ásia e na Europa – neste continente a produção anual já alcançou cerca de 35 milhões de unidades, representando um salto de qualidade de vida e de possibilidade no transporte sobre rodas. Nos últimos seis anos, por exemplo, a China vendeu mais e-bikes do que carros; na Alemanha, e-bikes são usadas em serviços de courier – uma importante empresa postal alemã já conta com mais de 6.000 bicicletas assistidas em serviço.

Ideal para a mobilidade numa cidade como São Paulo, a bicicleta elétrica é voltada principalmente para quem mora em lugares íngremes ou precisa percorrer longos percursos, pois permite dar um maior fôlego na pedalada. Além disso, a velocidade média de uma e-bike é 25km/h, superior ao desenvolvido pelos veículos urbanos em horário de rush em São Paulo, segundo relatório anual da CET.

Bicicleta da marca Lev

Exercício físico com menor intensidade

A bicicleta elétrica é apenas uma assistência ao ciclista, pois é preciso pedalar para o sistema funcionar. É, portanto, apenas um complemento de força. Ela atinge até 25km/h e basta brecar ou parar de pedalar para que tal a assistência seja desligada automaticamente. A velocidade média de uma e-bike é 25km/h, superior ao desenvolvido pelos veículos urbanos em horário de rush em São Paulo segundo relatório anual da CET. De acordo com a CET, a velocidade média na cidade de São Paulo em 2017 foi de 21,7 km/h – menor que os 25 km/h da bicicleta elétrica

Tudo dentro da Lei

A Resolução 465 de 2009 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) regulamentou o uso das bicicletas elétricas. Para ser considerado como tal, o equipamento precisa ter limite de potência máxima em 350 watts e não pode ter acelerador. A velocidade máxima permitida é de 25 km/h. E é fundamental dispor de velocímetro, buzina, sinalização noturna (dianteira, lateral e traseira) e espelhos retrovisores.

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