A tendência das cidades caminháveis
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Os benefícios do chamado “transporte a pé” são inúmeros. Eles envolvem a saúde de quem anda regularmente, a sustentabilidade e a saúde econômica das cidades. Além de emagrecer e trabalhar os músculos, a caminhada favorece o coração, controla o colesterol e a diabetes, e reduz a ansiedade, entre outros ganhos. Mas nesse período em que economistas e gestores refletem sobre como estará o mercado pós-pandemia, e sabemos que não será muito fácil, é importante saber que as suas escolhas de locomoção podem impactar também no meio ambiente e na economia.
Confira as vantagens:
Um estudo recente feito pela organização Victoria Walks, em Melbourne, na Austrália, revelou que para cada dólar investido em caminhada US$ 13 são devolvidos em benefícios pelo descongestionamento do trânsito, pela redução de poluentes e pela saúde dos envolvidos.
Quem caminha estimula a economia local de seu bairro e comunidade. Com mais pessoas transitando a pé, o comércio local cresce, há geração de empregos e a renda per capita aumenta. E isso será cada vez mais comum após a pandemia, porque muitas pessoas adotarão o home office e o teletrabalho.
Pesquisas mostram que pedestres – e também ciclistas – tendem a entrar mais em estabelecimentos como cafés, restaurantes e lojas do que pessoas que estão em seus carros. O motivo é o acesso fácil, imediato e sem custo algum. Não é preciso pagar estacionamento ou ficar rodando em busca de uma vaga. É só entrar.
Uma cidade que conta com um número expressivo de caminhantes tende a ser mais bem-sucedida e saudável. É o caso de metrópoles como Copenhague, Vancouver e Viena, apontadas, pela pesquisa da consultoria Mercer, como as que têm melhor qualidade de vida no mundo.
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Tendência global
As cidades caminháveis devem crescer depois dessa crise que vivemos. Haverá uma pressão no mundo todo por políticas públicas que contribuam para a saúde e o bem-estar das pessoas, reduzindo acidentes de trânsito e a emissão de poluentes dos veículos a combustão.
Assim, é vital que o nosso querido Brasil não perca mais uma vez o trem da história, ou melhor o passo da história. É preciso que tanto os órgãos públicos como a iniciativa privada planejem e implementem uma urbanização amigável ao pedestrianismo. Ruas e calçadas ocupadas com mais pedestres são mais seguras e humanas. A economia agradecerá e os corações, também.