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Prefeito Doria gastou com subsídios de ônibus, em janeiro, o dobro do que foi previsto em sua campan


reprodução/Facebook

Uma reportagem publicada ontem (16/2) pelo jornal O Estado de S. Paulo apontou que a Prefeitura de São Paulo gastou, somente no mês de janeiro, o dobro dos recursos previstos no orçamento para subsídios com ônibus na cidade. Eles servem, por exemplo, para custear passagens gratuitas de segunda ou terceira viagem que o usuário pode fazer, além das passagens gratuitas para idosos e estudantes que tenham passe livre.

O orçamento anual para essa função prevê R$ 1,8 bilhão. Desse valor, foram usados R$ 305 milhões – que correspondem a 17% do total dos recursos. Segundo a matéria, o gasto de janeiro com esse tipo de subsídio superou os valores dos últimos cinco anos. Em termos de comparação, em 2016, janeiro consumiu 9,75% dos recursos do ano e, em 2015, foram 8,9%.

Ainda de acordo com a publicação, esse "descontrole" das contas aconteceu por causa da promessa, feita em campanha eleitoral, de manter congelada a tarifa, somada à suspensão do reajuste de 14,8%, determinada pela Justiça, nas tarifas de integração entre ônibus, trens e metrô. Se esse ritmo for mantido, a Prefeitura afirma que o dinheiro acabará em junho, podendo segurar as contas até setembro. Depois disso, seria preciso retirar dinheiro de outras pastas para manter a frota em operação.

Para tentar equilibrar as contas, a Prefeitura anunciou, em nota, que tem adotado medidas como a renegociação de contratos, o congelamento de gastos não prioritários, a revisão de programas e ações contra fraudes no bilhete único.

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