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  • Giuliana Pompeu

O trânsito parou e só a bike salvou

Na última quarta-feira (15), a cidade de São Paulo, e outras ao redor do Brasil, pararam. Desde manifestações contra a reforma na previdência, até os serviços paralisados de diversas linhas do metrô, fizeram com que o trânsito da capital paulista virasse um verdadeiro caos.

E enquanto motoristas e passageiros do transporte público se viam presos dentro dos veículos, teve muita gente que se antecipou e saiu de casa sobre duas rodas. Pelo menos é isso que revelam os impressionantes números dos contadores de ciclistas da Avenida Faria Lima e da Rua Vergueiro.

Os equipamentos instalados no começo de 2016, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o Banco Itaú, são capazes de computar, em tempo real, os ciclistas que cruzam essas duas importantes estruturas cicloviárias. Nos visores dos contadores, é possível ler o número de ciclistas que passaram por ali no dia, no mês e no ano, até o momento em questão.

O contador da ciclovia da vergueiro foi o que mais impressionou, com uma média diária de 1.675 ciclistas, no dia das paralisações do transporte público registrou 3.225 viagens em bicicleta. Já na Avenida Faria Lima, o número saltou de 2.520, para 3.687. Vale dizer que em 14 meses de implantação, os contadores já computaram mais de 1 milhão de ciclistas, e olha que a média de deslocamentos feitos em bicicleta em São Paulo é de apenas 3%.

Esses dados são capazes de refletir um pouco o deslocamento feito na região central de São Paulo, por se tratarem de importantes ciclovias da capital. A Avenida Faria Lima cruza um importante eixo comercial, e a ciclovia da vergueiro faz ligação com a da Avenidas Paulista e Jabaquara.

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