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  • Chantal Brissac

Os hormônios da felicidade


Você sabe o que acontece quando pedala ou caminha regularmente? Ou mesmo quando usa o transporte coletivo, que envolve vários trajetos a pé? Evitar o carro não faz bem apenas para o bolso, com a alta da gasolina, mas para o corpo, a mente e o espírito.


Uma revolução hormonal e do bem ocorre quando a gente se movimenta no dia a dia. Durante a atividade física, nosso organismo começa a trabalhar em conjunto, por meio dessas substâncias químicas fabricadas pelo nosso sistema endócrino, trazendo bem-estar físico, mental e emocional.


Um quarteto é acionado durante as caminhadas e pedaladas constantes: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina. Esses neurotransmissores, que precisam se manter ativos no nosso organismo, podem levar à desmotivação, à ansiedade e à depressão quando estão em baixa.


Como reequilibrá-los? Tornando a atividade física parte importante da sua vida, da sua rotina. Com escolhas mais saudáveis e sustentáveis para se locomover, como a bicicleta, o transporte a pé e os modais coletivos.

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Upgrade no humor

A dopamina alivia dores e reduz a ansiedade; a serotonina aumenta a capacidade de atenção e foco, além de ajudar a controlar os níveis de colesterol; a endorfina melhora a disposição e a resistência imunológica; e a ocitocina, conhecida como hormônio do amor, por promover sensação de confiança, auxilia na criação de laços nos relacionamentos.


Esses hormônios da felicidade realmente dão um upgrade no humor e nas sensações de prazer e bem-estar. Que o diga o ciclista pernambucano Enio Paipa (na foto no alto), que vive em movimento com sua bicicleta. Enio, que já pedalou mais de 20 mil quilômetros pela América do Sul, em uma jornada de quase dois anos, conta que a bike é “como um ímã”, pois une sorrisos, pessoas, lugares, coragens, perrengues, histórias, abraços e encontros.


Dessa viagem, iniciada em abril de 2018, ele jamais vai esquecer os pores de sol e o céu que conheceu em Trujilo, no Peru. Ou as paisagens mágicas do salar de Uyuni, no sudoeste da Bolívia, ou ainda a beleza da praia de Niebla, perto de Valdívia, no Chile. “Não existem estradas definidas no salar, tudo é branco. Você vai percorrendo os trajetos feitos por carros, seguindo as marcas de pneus que eles deixaram. Nem sempre é o melhor caminho ou o caminho mais curto, mas é o possível naquele momento”.

Para Enio, “pedalar é pura vida, com vento no rosto, sabores, paisagens e aromas, e muita gente bacana no caminho”. Saiba mais sobre as aventuras e histórias inspiradoras do Enio no site https://eniopaipa.com/ e no Instagram @eniopaipa.

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