Precisamos falar sobre segurança no trânsito
- Por Maria Shirts
- 23 de jun. de 2016
- 2 min de leitura

Vitor Gurman. Miriam Baltresca. Juliana Dias. Mariana Rodriguez. David Santos Souza. Anariá Recchia. Sávio Mourão. Plínio Margucci. Cleonice Ziza.
Se você ainda não os reconheceu, lhe conto: esses são os nomes de algumas das vítimas de acidentes viários que assolam anualmente as populações das cidades brasileiras.
Precisamos falar sobre segurança viária. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é segundo país da América do Sul com o maior número de mortes por acidentes terrestres. São 22,5 a cada 100 mil habitantes, de acordo com relatório do órgão de 2015. Só fica atrás da Venezuela, que tem 37,2 vítimas com a mesma base proporcional.
Não à toa a ONU proclamou 2011-2020 a década de ação pela segurança no trânsito. Seu relatório global de segurança viária de 2015 problematiza as 1,25 milhões de mortes anuais em vias terrestres de todo o mundo. Nos países de baixa renda, os acidentes fatais acontecem duas vezes mais do que nos países desenvolvidos.
Há algumas sugestões no relatório da ONU que parecem básicas, mas podem transformar e até mesmo reverter essa realidade violenta, principalmente nos países em desenvolvimento. Dentre as recomendações estão a importância de aprimorar a infraestrutura das estradas; de adotar e reforçar leis de trânsito que penalizam o consumo de álcool na direção; e de endossar o uso de cinto, capacetes e cadeirinhas de segurança para crianças nos automóveis.
Além disso, o relatório coloca que “a diminuição das mortes no trânsito só será real e bem sucedida quando o planejamento das vias levar em consideração todos os seus usuários. É importante tornar as calçadas e ciclovias lugares seguros para também endossar o uso de outros modais e reduzir a emissão de carbono, aumentando a atividade física [da população]”. O relatório está disponível na íntegra em:www.who.int/violence_injury_prevention/road_safety_status/2015/en/





























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