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  • Por Carlos Monteiro

Eu queria ser...



Pôr do sol em Paquetá


Recentemente vivemos uma onda de declarações de “se eu pudesse escolher, queria ser...”. Tudo começou com a declaração do escritor e jornalista Ruy Castro, na ‘live’, dia 23 de setembro, junto a Heloisa Seixas, também jornalista e escritora, sua companheira, para a jornalista Anna Ramalho. No finalzinho do bate-papo, Ruy atesta sem pestanejar: “queria ser o João Luiz de Albuquerque!”


Amanhecer no Arpoador


João, também jornalista, é uma figura maravilhosa, um gentleman. Sempre bem humorado, tem tiradas icônicas e geniais. Suas brincadeiras têm sempre um tom sério e um ar absolutamente solene. A última delas, comigo, ocorreu no dia do lançamento do “Metrópole à beira-mar” do Ruy. Após a noite de autógrafos resolvemos comemorar, com um lanche, no Bar do Adão, na rua Teixeira de Melo com Prudente de Moraes, em Ipanema. Papos deliciosos, sanduíches, vários refrigerantes, histórias e mais histórias e muitos ‘causos’. Fomos noite adentro até o momento de ‘expulsão’ do bar, pelos funcionários com o já famoso código: “a cozinha está encerrando; algo mais?”. Como o único que estava de carro me ofereci para deixar todos em casa. Ruy se apressou em pegar um táxi. Todos a bordo, tracei um roteiro rápido na mente, para deixar um a um já que sabidamente todos moravam no bairro. No caminho, João se vira para mim, com o ar mais sério do planeta, e diz: “não sei se te falei; mas mudei para a Maxwell – rua do bairro de Vila Isabel, subúrbio carioca”. Havia me comprometido em levar todos em suas respectivas residências, combinado não é caro. Tudo bem, iria atravessar a cidade e, da mesma forma, voltar para casa. Perfeito, eram mais alguns momentos desfrutando do papo ótimo daquela figura maravilhosa. É óbvio que tinha sido mais uma ‘pegadinha’ do João. Ele continuava morando no mesmo endereço de sempre!


O jornalista Joaquim Ferreira dos Santos


Na ‘live’ desta segunda, 5 de outubro, com Joaquim Ferreira dos Santos, Anna Maria Ramalho expôs que: “se eu pudesse escolher, queria ser Leila Diniz”. Incrível, uma mulher muito além do seu tempo, uma mãe – de Janaína -, fantástica e dedicada, inteligente, perspicaz, sagaz, isso tudo aliado a uma beleza invejável. Anna, por sinal, foi uma das últimas a entrevistá-la para a revista Pais & Filhos, em matéria com fotos de Frederico Mendes. E que entrevista, e que fotos! Anna fez uma escolha sensacional, uma escolha como ela é. Uma pessoa muito especial.

Diante disso tudo fiquei pensativo, e eu; se eu pudesse escolher, quem eu quereria ser? Joaquim Ferreira dos Santos veio de bate-pronto. Por muitas coisas. Pela paixão em fotografar, pelo texto incrível, pelas sacadas e pela capacidade de fazer crônica dos episódios e eventos mais inusitados, pelo bom gosto na comida de baixa-gastronomia e pela descoberta de lugares incríveis para praticá-la.

Joaquim ou JFS, é uma entidade. Nascido no subúrbio da Vila da Penha, reduto de portugueses aqui chegados no século passado, ajudou no armazém de secos e molhados do pai. Aos dezoito resolveu que ia ser jornalista e o é. Um dos mais conceituados. Começou no “Diário de Notícias”, passou pela “Veja”, “Jornal do Brasil” e hoje está no “Globo” com sua deliciosíssima “Crônica de Segunda” – às segundas-feiras é claro - e na “Rádio Batuta” do IMS. Como editor-executivo do jornal O Dia, entrou para a história com a venda, em um domingo, de mais de um milhão e trezentos mil exemplares em banca. Joaquim é gente boa demais.


Visão de Leblon e Ipanema


Lagoa Rodrigo de Freitas

A estátua de Carlos Drummond de Andrade em Copacabana

Pastel de feira no Rio de Janeiro



O Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Pão de Açúcar

Pôr do sol no Cristo Redentor

Paraty, cidade histórica a 240 km do Rio de Janeiro


Nestes tempos de pandemia sinto muita falta dos nossos almoços de quarta e nossos encontros na Travessa aos sábados.

Pois é Joaquim; se eu pudesse escolher, eu seria você!




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